Semifinalistas

MANIFESTO DO BEM - SANTA SUBVERSÃO

Autor: GABRIEL PERES / SAMUEL BUENO - Cidade: Osasco-SP

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Letra da Música

Bem-vindo ao meu verso épico
Tipo Homero nos tempos modernos
Exaltando valores que nos mantém vivos
Amor, amizade, bondade, sacrifício
Humilde sempre, mas não medíocre
Aforismo cortante, no estilo Nietzsche
Eu escrevo com sangue,
Vibe visceral
No camarote da guerra
Do bem contra o mal
Do lúdico ao trágico
Eu dormi em masmorras
Enfrentei meu Balrog
No Abismo de Moria
Depressão e a conhecida melancolia
Demônios da noite
Sombras do dia
O fluxo é contrário a gente sabe disso
O que esperar do mundo que matou seu Cristo?
Mas não tenho medo dessas mentes sujas
Minha alma flutua por cima das suas loucuras
Meu lema é cooperação
A gente só cresce quando une as mãos
De brancos, pretos, índios, que for
Conheço o poder que transcende, é o amor
E é assim, se a vida é guerrilha
O mal se entrega quando o bem se põe na ofensiva
Diz ai, quem nasceu pra transgredir limites?
Há correntes pra todos, mas devemos ser livres.
[Refrão]
Pra poder amar
Como eu já sonhei
E ver o bem triunfar dessa vez
Que a gente ouve o coração
Que calejamos as mãos
Rompemos, unimos
Recomeçamos daqui
Às vezes eu penso
Tem que ser assim mesmo
A massa alienada
Acostumada a um cabresto
E poucos poetas, profetas, visionários
Dizendo verdades e morrendo queimados
Nas fogueiras da sociedade hipócrita
O status quo é o cimento das suas obras
E cada um assume o seu lugar

Mantém a roda viva cruel girar
No país dominado por velhos tarados
No dinheiro e poder
Trabalhador explorado
Combustível humano,
Moinho de gente
Darcy, pouco mudou desde 1500
O som, a cor e o suor
Dose mais forte e lenta
De um povo que não vive
Apenas aguenta
Você tem que se envolver,
Ninguém faz por você
A gente tem que inventar o Brasil que a gente quer viver
Mais uma chacina na periferia
Nota de rodapé das notícias do dia
A vida do pobre aqui vale pouco
Que Deus tenha piedade antes que eu fique louco
Queria ver na minha cidade mais ternura
Já que esse hábito hostil não muda nada, nunca
Seja lá como for,
Um passo é uma vitória
Sonhemos com nosso lar,
Mesmo não vendo ele agora

Refrão

Com as armas da paz em nossas mãos
A rua é passarela da revolução
Regue as flores, pinte os muros
Use as cores, nosso quintal é o mundo
Solo urbano eu ando, é pouca alegria
Relógio marca a marcha das ruas poluídas
Indústria da comida, da cultura, do remédio
Seu corpo é de plástico,
Alma é um tédio
Cidade descrita, fórceps de sonhos
Eu me oponho, subverto, não aceito seus planos
Fatalismo não há
Se estamos vivos
É possível mudar a história
Eu acredito

Refrão