Quero cantar e dizer ao mundo porque canto
Livre pensar e de um jeito torpe e meio santo
Vejo a noite, sinto as flores, ouço o pranto de gente que não sabe viver
Quero cantar e me inebriar em tantas cores
Me transmutar, pois, há na vida tantas dores
Vejo a noite, cheiro as cores, ouço o pranto de gente que não sabe viver um sonho
Que não sabe a viagem, os loucos, desafiando a multidão
Quero cantar a boêmia e seus atores
Eternizar ideias, vidas e amores
Vejo a noite, tomo as doses, ouço o pranto de gente que não sabe viver um sonho
Que não sabe a viagem, os loucos, desafiando a multidão
Quero cantar e viver aquilo que eu sou
Quero cantar o que eu ouço e pouca gente pode escutar
“E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a
música” Nietsche