Eu sei, demora um tanto pra se acostumar
Se o tempo se refez e te deixou passar
Se impôs em detrimento do teu querer
Te fez ter um passado e envelhecer
E surge subversiva a minha geração
Se construindo e sucumbindo à evolução
Tomando o palco que outrora te pertenceu
Te perturbando por ser diferente desse tempo teu
Te sentes afrontado por mim
Entregas-te à ira e assim
Teu ego se corrói, o coração te dói...
Te trancas em tua mente, por quê?
Não rezo tua missa, não acendo vela
Desconstruí o medo da tua fivela
Me é irrelevante aquilo que tu queres de mim, pra mim
Meu tempo não pertence a ti
Não faço etiqueta com os teus talheres
Permito-me deitar com homens e mulheres
Será irrelevante aquilo que disseres de mim, pra mim
Meu tempo não pertence a ti
Frívolo e nefasto na tua memória vejo esse apego ao passado
Que te torna alheio à nova realidade social
Frívolo e nefasto na tua memória vejo esse apego ao passado
E a dor ao perceber que tu não és atemporal
Te sentes afrontado por mim
Entregas-te à ira e assim
Teu ego se corrói, o coração te dói...
Te trancas em tua mente, por quê?
Mulheres vão se levantando e se unindo
Machistas referências vão se diluindo
Me é irrelevante aquilo que tu queres de mim, pra mim
Meu tempo não pertence a ti
Minha diversidade transcende à estranheza
Transgêneros e negros também sentam à mesa
Será irrelevante aquilo que disseres de mim, pra mim
Meu tempo não pertence a ti
Frívolo e nefasto na tua memória vejo esse apego ao passado
Que te torna alheio à nova realidade social
Frívolo e nefasto na tua memória vejo esse apego ao passado
E a dor ao perceber que tu não és atemporal
Frívolo e nefasto na tua memória vejo esse apego ao passado
Que te torna alheio à nova realidade social
Frívolo e nefasto na tua memória vejo esse apego ao passado
E a dor ao perceber que tu não és... Tu não és... Atemporal
Eu sei demora um tanto pra se acostumar...